Transformação Digital e Cultura

Transformação Digital e Cultura

Transformação Digital e Cultura

Ao que parece, 11 de 10 organizações querem entrar no “mundo digital”, seja por motivos inerentes ao seu negócio que precisa se modernizar ou simplesmente porque consideram que os seus clientes terão a percepção que estas empresas são inovadoras. De forma nenhuma, estou criticando este legítimo desejo, mas eu gostaria de colocar um pouco de luz à discussão ao destacar o que, para mim, significa “ser digital” e o que é necessário para que este processo ocorra de forma a produzir os resultados esperados.

Primeiro, o significado, então. Para uma empresa ser considerada digital, é preciso que além de oferecer “produtos e serviços digitais” aos seus clientes, ela “se digitalize por dentro”. Isto significa que suas regras de negócio (políticas, processos, sistemas) sejam digitais, assim como seus principais símbolos e rituais também reforcem a importância de se digitalizar o negócio por inteiro – para dentro e para fora. Em outras palavras, para uma empresa entrar no mundo digital, ela precisa transformar sua cultura, seu mindset e o seu modo de fazer as coisas!

Agora, entramos em uma parte sensível e importante para assegurar que o mindset seja efetivamente novo: comportamentos, principalmente da liderança! Sim, se os líderes que possuem um estilo de gestão tradicional, a la comando e controle não mudarem seu mindset e seus comportamentos, a empresa pode investir o que for em marketing e P&D, mas não terá uma cultura digital e não será percebida como tal. Seguem aqui alguns comportamentos típicos ou ações de líderes de algumas empresas que entenderam o que precisam fazer de fato para se tornarem digitais:

  • Ouvir novas ideias, seja de quem for (nível hierárquico) ou até mesmo de fora da empresa, sem detoná-las logo de cara;
  • Estimular a experimentação e a prototipação – ou seja, serem mais abertos ao risco e ao “teste”, sem que a obra esteja completa;
  • Tolerar erros e, principalmente, aprender com eles – portanto, não exigir que tudo dê certo logo e não apontar o dedo para quem errou;
  • Descentralizar, não dar sempre a última palavra, empoderando times (inclusive com integrantes de áreas diferentes) para tomarem decisões;
  • Confiar mais nas pessoas, simplificando processos e controles que normalmente atuam como “big brothers” e inibem a criatividade.

Em suma, para uma empresa ser digital, ela precisa ter uma cultura digital – e, portanto, produtos e serviços digitais não bastam. É preciso que sejam adotados novos símbolos, rituais/costumes, regras de negócio e comportamentos, principalmente, de sua liderança. E que eles estejam alinhados!

A Culture for Performance é uma empresa 100% focada em projetos de cultura organizacional: nós medimos a cultura corporativa, discutimos a melhor opção para viabilizar a estratégia da empresa, desenvolvemos um plano de ação para implantar uma nova cultura ou fortalecer a cultura desejada e transferimos Know how para que a empresa gerencie a sua cultura. Para saber mais, acesse www.cultureforperformance.com.br